Até o dia 13 de agosto, deverá ser definido o quantitativo de vagas do concurso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), recentemente autorizado pela presidente Dilma Rousseff, segundo a Assessoria de Imprensa do ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho. A definição da oferta depende de uma reunião com representantes do Ministério do Planejamento. Depois disso, a realização da seleção será oficializada por meio do decreto de autorização, a ser publicado no Diário Oficial da União.
Sabe-se que o INSS solicitou o preenchimento de 10 mil vagas (escalonadas, até 2014), sendo 8 mil para técnico (médio), com vencimentos de R$2.980, e 2 mil para analista (superior), com remuneração de R$4.917, que somados à gratificação de desempenho chegam a R$4.917 e R$4.917, respectivamente. O objetivo inicial do INSS era de oferecer, ainda este ano, 2 mil vagas.
O objetivo do INSS é suprir a demanda de servidores oriunda da criação de 720 agências do Plano de Expansão da Rede de Atendimento (PEX), além de minimizar o déficit de profissionais e se preparar para reposição dos aposentados.
O presidente da Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social (Anasps), Paulo César Regis de Souza, aplaudiu a decisão da presidente Dilma. Contudo, o dirigente quer que todas as 10 mil vagas solicitadas sejam autorizadas prontamente, já que os servidores do INSS estão trabalhando no limite, com uma demanda de mais de 25 milhões de processos/ano e mais de 2,2 milhões/mês nas áreas de benefícios previdenciários e acidentários.
"Dados do DatAnasps indicam que o INSS tem necessidade de 18.015 servidores para que possa prestar serviços de mais qualidade nas suas 1.200 unidades. Isto representa quase 50% do seu efetivo atual que é de 37,826 servidores, incluindo os profissionais da perícia médica. A lotação ideal do INSS é de 55.941 profissionais. Em termos objetivos o INSS, precisa no mínimo de 12 mil técnicos e 3.564 analistas do Seguro Social", frisou o Paulo de Souza, além de acrescentar a necessidade de contratação de 639 médicos peritos entre outros profissionais. "Espero que a ministra Miriam Belchior mande abrir concurso para 10 mil servidores", completou.
O diretor do Sindsprev-RJ, Manoel Crispim, comentou a posição destacada do ministro Garibaldi no processo de negociação para o concurso. "O ministro foi muito feliz. A sua postura é reflexo das reivindicações feitas pelas entidades sindicais, como CSP-Conluta, Sindsprev e Fenasps, que cobraram a abertura de concurso para atender à demanda. O governo se propôs abrir novas agências e essas unidades precisarão de novos servidores para que, de fato, possam funcionar plenamente", frisou o sindicalista, que também integra a Executiva Nacional do Central Sindical Popular (CSP-Conlutas) e a Mesa de Negociações do Funcionalismo Público Federal.
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