Foram intensas as ligações telefônicas entre Savana Nathália e Raimundo Nonato nos dias posteriores ao crime. A polícia interceptou várias dessas ligações.
O DIÁRIO teve acesso, com exclusividade, a um pequeno trecho do diálogo entre os cúmplices.
Savana e Nonato ficaram cinco dias em Novo Repartimento. A troca de telefonemas era diária. Depois cessou. Uma vez por semana ligavam para pais e mães. Na última segunda-feira toca o telefone de Nonato. Era o irmão Francisco, que mora em Itaituba.
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Foto: www.correaneto.com.br |
FRANCISCO - Ei, cadê a menina?
AS CONVERSAS
NONATO - Já mandei ela para lá.
Savana sai de Novo Repartimento tencionando ir a Santarém e de lá a Santana, no Amapá. No trajeto, cessam ligações, que retornam em Santarém. Francisco volta a procurar Nonato.
FRANCISCO - Olha, a imprensa tá falando de novo daquele caso.
Nonato passa uma mensagem de texto para Savana. A mensagem é seca: ‘Desce em Almeirim’.
O contingente policial de Almeirim é acionado. São dois PMs e dois policiais civis. São 12h. O barco começa a atracar. Nonato liga para Savana.
O contingente policial de Almeirim é acionado. São dois PMs e dois policiais civis. São 12h. O barco começa a atracar. Nonato liga para Savana.
SAVANA - Mano, tá cheio de polícia.
NONATO - Eles já te viram?
SAVANA - Como é que eu faço agora? (...) a casa caiu.
(Diário do Pará)
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