Além da denúncia de participar de desvio de medicamentos e outros produtos da secretaria de saúde do município, Manoel Diniz é suspeito de participar de um esquema de manipulação de AIH do SUS, documento do SUS conhecido como “Autorização de Internação Hospitalar”, originada quando um hospital ou uma unidade de saúde gera uma solicitação de internação Hospitalar, e tem o objetivo de pré-validar os dados de internação, sendo vista por alguns especialistas como um verdadeiro cheque em branco contra erário público.
Ainda na área da saúde, Valmir Climaco está sendo investigado de utilizar seu próprio avião para o transporte de doentes e cobrando do sistema de saúde pelas viajem realizadas, o que configura crime, já que como prefeito, Valmir não pode atuar com prestador de serviços a municipalidade.Mas os problemas na saúde pública itaitubense não param por aí. Apesar do ex prefeito Roselito Soares ter conseguido elevar a classificação da saúde do município para o nível Plena, passando Itaituba a receber o dobro do que recebia até 2009, diversas denúncias chegam a nossa redação a respeito da falta de médicos e estrutura para atendimento a sociedade itaitubense.Após denuncias de populares, esta semana a nossa reportagem esteve na Casa de Saúde da Mulher onde contatou o descaso da administração municipal para com o atendimento a população. O esforço da administração passada para conseguir o aparelho de mamografia para atendimento as mulheres não está sendo valorizado pelo atual gestor, já que o aparelho encontra-se paralisado, sem funcionamento e, portanto, as mulheres sem atendimento.A mamografia é um exame de diagnóstico por imagem, que tem como finalidade estudar o tecido mamário. Esse tipo de exame pode detectar um nódulo, mesmo que este ainda não seja palpável. Para tanto é utilizado um equipamento que utiliza uma fonte de raios-x, para obtenção de imagens radiográficas do tecido mamário.Logo na entrada da Casa de Saúde da Mulher encontramos os avisos a respeito do abandono. Além do mamógrafo que se encontra paralisado por falta de manutenção, até o bebedouro está danificado e sem funcionamento.Denúncias de longas filas nos postos de saúde já chegaram até a Câmara Municipal, porém, pela omissão da maioria dos vereadores que preferem está defendo o prefeito e irem contrário aos interesses do povo a troco de algumas assessorias e outros benefícios, nenhuma providência foi tomada para que a população itaitubense tenha um atendimento digno na área de saúde.fonte:www.faroldotapajos.com.br
Supremo decide que Pará inteiro deve votar em plebiscito do desmembramento
ResponderExcluirPor unanimidade, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quarta-feira (24) rejeitar a ação direta de inconstitucionalidade que visava limitar o número de eleitores no plebiscito de desmembramento do Pará. Os ministros seguiram o voto do relator, Dias Toffoli, estendendo a todos os moradores do Estado o direito de participar da iniciativa, e não somente aqueles que vivem nas áreas a serem separadas.
Na prática, isso significa que deve haver apoio majoritário em todo o Pará para o surgimento dos Estados de Tapajós e Carajás. Belém é contra a iniciativa. A campanha tem previsão de início em 11 de setembro, para ambas as frentes –pró e contra a divisão. A ação julgada foi iniciada há quase dez anos pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás e entrou na pauta com o apoio dos grupos pró-Carajás e pró-Tapajós.
A votação trata da ideia de divisão de municípios e se ela é passível de extensão para a redivisão de Estados. Para Dias Toffoli, todos os paraenses serão afetados pelas votações em Tapajós e Carajás e, por isso, não pode haver exclusão. “Não posso desprezar parte dessas populações”, afirmou o ministro. Sete membros da corte acompanharam o relator: Luiz Fux, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Ayres Britto, Gilmar Mendes, Marco Aurélio de Mello e Celso de Mello. O presidente Cézar Peluso não votou e Joaquim Barbosa não compareceu.
O relator questionou o conceito de “população diretamente afetada”. Os grupos pró-divisão afirmam que apenas as áreas onde estariam as novas unidades merecem esse status. Para o ministro, questões históricas, culturais, econômicas e fiscais ligam o Estado como um todo. Ele disse ainda que a contrariedade de Belém com a divisão não é inevitável nem motivo para impedir a consulta geral.
Nacional ou estadual
Para Marco Aurélio, o plebiscito deveria ser nacional, e não apenas paraense. Isso porque, defendeu ele, a redivisão do Estado tem implicações para o pacto federativo do Brasil. Um dos efeitos é o aumento das bancadas na Câmara dos Deputados –cada Estado precisa ter ao menos oito membros– e do Senado, onde as unidades federativas contam com três parlamentares. Celso de Mello admitiu que essa discussão não está encerrada com o julgamento desta quarta-feira.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) já tinha decidido que o plebiscito paraense seria feito em todo o Estado. No Supremo, já havia antecedentes de casos em que a consulta era feita à população de toda uma cidade, não apenas da parte que desejava se emancipar.
Norton Sussuarana
Fonte: Uol Notícias