Uma equipe da Aprosoja percorre esta semana as cidades de Belém, no Pará, e Macapá, no Amapá, para avaliar a situação portuária da região norte do país. Até quinta-feira (26) será cumprida uma extensa agenda de reuniões e visitas aos portos dos dois Estados. Participam da viagem o presidente da Aprosoja e também do Movimento Pró-Logística, Carlos Fávaro, os diretores Roger Augusto e José Rezende, o conselheiro fiscal da Aprosoja e coordenador de logística do Sistema Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Marcos da Rosa, e o coordenador executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz.
Hoje, eles se reúnem com a diretoria da Companhia de Docas do Pará (CDP) para avaliar o andamento dos projetos de ampliação do porto de Santarém e Vila do Conde, ambos no Pará. A Aprosoja também irá verificar como anda o projeto de instalação do porto de Itaituba/Miritituba. Está programada ainda uma visita ao terminal portuário de Outeiro.
De acordo com o presidente da associação, Carlos Fávaro, com a conclusão da pavimentação da rodovia Cuiabá-Santarém, a BR 163, a ligação entre o Norte e a região central do país trará significativas vantagens ao escoamento da produção nacional de grãos. “Com a conclusão da 163 a tendência é que os grãos produzidos nos municípios ao longo da rodovia tenham como destino os portos do norte do país e todas as alternativas portuárias situadas nesta região precisam ser consideradas, daí nossa preocupação com a necessidade de um aparelhamento urgente nas atuais estruturas de recebimento e exportação de grãos”.
Em Macapá, a equipe da Aprosoja reúne-se com o presidente da Companhia de Docas de Macapá e discute a logística de transporte pelo porto de Santana. ”A alternativa de usar o porto de Santana, antigo porto de Macapá, como saída de grãos do Centro Oeste é perfeitamente viável e iremos saber como anda o projeto de ampliação do porto”, afirmou Fávaro.
O coordenador executivo do Pró-Logística, Edeon Vaz, explica que o porto de Santana atualmente é utilizado para a exportação de minérios e pela localização estratégica e ligação com os principais mercados da Europa, representa uma alternativa na exportação de grãos e outros produtos, com redução significativa no custo do frete para os produtores mato-grossenses, que passariam a contar com mais uma opção para o escoamento da produção, aumento a competitividade da produção agrícola do Mato Grosso.
fonte:http://www.sonoticias.com.br/
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