Luis Fernando e Yuri Gomes, acusados da morte do investigador
(Foto: J.R. Avelar/Diário do Pará)
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Estão presos os dois envolvidos na morte de Lúcio Barros, investigador da Polícia Civil. Um terceiro envolvido no crime morreu após resistir à prisão e trocar tiros contra policiais civis e militares. A arma do policial civil, uma pistola de calibre ponto 40, estava em poder do criminoso que morreu e foi recuperada.
Uma mulher, que ofereceu proteção aos envolvidos no crime, foi presa em flagrante portando um revólver de calibre 38 e com 45 petecas de cocaína. Outros dois envolvidos no crime estão sendo procurados.
As investigações, cujo inquérito é presidido pelo delegado Lenoir Cunha, da Divisão de Homicídios, foram rápidas e resultaram na célere localização dos bandidos, ainda na noite de segunda-feira (12), após o investigador ser baleado e morrer. Na fuga, os bandidos levaram a pistola da vítima.
Com 12 anos atuando na Polícia Civil, o investigador Lúcio Barros tinha 39 anos, e no dia 17 iria se formar no curso de Direito. Ele foi baleado após testemunhar um assalto em um comércio, ao lado da sua casa, na rua Curuçá, bairro do Umarizal, em Belém.
Segundo o delegado Lenoir Cunha, quatro bandidos participaram do crime. A vítima ainda chegou a ser levada ao Hospital Saúde da Mulher, onde passou por cirurgia, mas não resistiu.
BUSCAS
Unidades das PM e Polícia Civil partiram em perseguição aos criminosos. O primeiro a ser preso foi Yuri José Araújo da Silva, 19 anos, de apelido "De Menor", na rua Coronel Luiz Bentes, no Telégrafo. Interrogado, ele confessou a participação no crime e informou os nomes dos comparsas.
Os policiais continuaram as busca e encontraram Ney Mark de Souza Queiroz, de apelido "Nei Capacete", na rua Secundária, próximo à Avenida Almirante Wandenkolk. Ele reagiu e atirou contra os policiais, que reagiram e balearam o acusado, que morreu no local. Com ele, a arma do policial civil foi recuperada.
Em seguida, na passagem Lava Pés, no bairro do Telégrafo, foi localizado outro envolvido no crime: Luiz Fernando Nascimento de Alcântara, preso junto com a companheira, Marilyn Acioli Martins. No local, também foram apreendidos drogas e munição.
Outros dois envolvidos no crime são conhecidos como "Abóbora" e "Mau", ainda não foram localizados. As investigações prosseguem.
fonte:(DOL com informações da Agência Pará)
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